Me visitam

agosto 19, 2013

A loucura bateu a porta de casa, todas foram prontamente abrir, entrou devastou o que ainda restava de pé.
           A loucura varreu os meus dias mais doces, me mostrou quanto pesa o viver.
           A loucura arrastou com ela os esforços pra me manter entre os outros, ditou sua regra.
           A loucura não ouve ninguém, por mais que se diga, a verdade não existe na sua presença.
           A loucura testa os nervos e as regras sociais, é dona de si, é dona do mundo.
           A loucura violenta derruba as portas e pula das janelas do último andar.
           A loucura pensa que é gênio, que é arte, mas não enxerga a destruição que produz, ela só pode ser dor.
            A loucura bateu minha porta, estava inteira e desviou sua fúria de mim