Me visitam

janeiro 29, 2010

Eu não quebro




Coloquei em mim o peso da responsabilidade de fazer durar, não cabe a mim decidir por você e você não dá sinal, nem uma pista, não sou frágil, não quebro. Diga-me algo, qualquer coisa, queira me conhecer pra ver até onde aguento.
Estou amando o sentimento que desenvolve-se em mim, estou amando ficar triste por causa dele, isso me tira da minha acomodação, da minha quase vida e faz com eu tenha uma vida que pulsa e sente, sente dor as vezes também. Venha diga-me qualquer coisa, diga-me a verdade, não preciso de migalhas, piedade ou pouco tempo, sou madura, adulta e sentimental sim, mas não quebro.
Amo estar com você, desde de que isso não se torne para você um peso, gostaria que fosse reciproco, se no entanto não estiver sendo vá e não olhe para tras, eu não quebro, eu serei inteiramente grata por despertar qualquer coisa que me tirasse do limbo, de uma vida tranquila e acomodada, uma velinha com gatos, um não sei que de aconchego que aflige, você me tirou o sossego e vai demorar pra que eu volte a estabilidade, por isso vá e não fique porque é tranquilo, fique porque é real e doloroso, porque é mais forte que você, se não for, vá e busque sensações mais vivas, pulsantes, sanguíneas, a vida merece mais.








Pedi uma definição ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano real: que história é essa? No que depende de mim, estou disposto e aberto. Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse. Que eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio. Acho que fiz bem."

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