"(...) Esse anjo louco é o leitor, que se transporta para fora de si, ocupa o lugar do outro, se torna, um pouco, esse fascinante estranho - o escritor. Há uma dose inevitável de loucura (de delírio) em qualquer leitura. O leitor se apossa da palavra alheia. Acredita que lê o outro, quando lê a si. O outro é só um caminho. Palavras não são monumentos, são estradas."
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