Perguntaram por que resolvi escrever, transcrever, expor? E minha resposta foi àquela que dou a mim mesma todo dia, pra aliviar, pra botar pra fora algo que vai se criando como uma espécie de erva daninha, se alastra por todas as partes e sufoca em noites de inverno, tardes de verão sozinha em casa, na rua ou em qualquer lugar.
Quando digo que essa coisa que nasce todo dia, cresce até se tornar uma praga, não estou falando só de maus sentimentos, ou de dor, estou dizendo que o amor fere as vezes, que atenção, afeto, carinho e principalmente empatia quando em demasia podem envenenar a sua alma, escrevo pra me curar, meu antídoto sou eu.
"Além desta enfermaria afetiva, tem outras. Posso desabafar?"
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