Este é um tempo de silêncio.
Tocam-te apenas.
E no gesto te empobrecem de afeto.
No gesto te consomem.
Tocaram-te, nas tarde,
assim como tocaste, adolescente,
a superfície parada de umas águas?
Tens ainda nas mãos a pequena raiz,
A fibra delicada que a si se construía em solidão?
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