Me visitam

março 08, 2012


Não creio ser um homem que saiba. Tenho sido sempre um homem que busca, mas já agora não busco mais nas estrelas e nos livros: começo a ouvir os ensinamentos que meu sangue murmura em mim. Não é agradavél a minha história, não é suave e harmoniosa como as histórias inventadas; ‘ela se assemelha’ a insensatez e a confusão, a loucura e sonho, como a vida de todos os homens que já não querem mais mentir a si mesmos.

E acaba a história, o que sobra ainda são as duvidas não sanadas, o que sobra sou eu que não conhecia essa outra face, diferente de tudo que imaginei ser, nem lembro do que fui, nem quero descobrir o que serei.
Que a pena não me impeça de ver o que há de errado, que a raiva não me cegue pro que é certo, que não me iluda no amor, que eu não espere por ele eternamente. Quando descobrir dentro de mim todas as possibilidades, toda a força e encontrar o que preciso, que saiba dividir com outros o meu tesouro, que queira estar com outros para compartilhar com eles minhas vitórias e segurar suas mãos nas suas derrotas, que queira ainda ter um ombro para me apoiar, que saiba ser um ombro para dar apoio, mesmo sabendo que o que eu preciso buscarei dentro de mim.

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