Me visitam

outubro 01, 2012

Outubro já,  chove e faz 21°C, prestes a acontecer alguma coisa, uma mudança radical, uma finalização importante, um adeus, o amor acabou, voltei a enxergar com mais precisão, não sinto dor, sinto-me anestesiada e um pouco iludida, o amor acabou, parece que nunca existiu, nem do tempo que passou eu sinto falta.
Não tenho nem vontande de escrever o que consigo ver em voce agora, a falta de sensibilidade, a falta de tato, o desespero por se afirmar melhor do que realmente é, a crueldade com que tratou esse meu sentimento por todos esses anos, a imaturidade pra assumir que te assustava ser amado por alguém, a falta de curiosidade, todos os defeitos que sempre conheci, mas que não chegava a afetar o que eu sentia, agora não suporto mais a ideia de ter sequer olhado pra voce, e sempre a mesma pergunta, por que?
Tanto faz, que diabos foi essa ideia de ter voce como objeto de desejo por tanto tempo, que levou minha personalidade racional criar um homem ideal em alguem tão vuneravel a vida, que foi essa necessidade  por um amor distante, indiferente e emocionalmente incapaz? Onde é que estava querendo chegar com isso, autodestruição amorosa, só pode.


- Tantos gestos, palavras, silêncios -
Até que um dia sentimos,
Com uma pancada de espanto (ou de remorso?),
Que o nome querido já nos soa como os outros.



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