Me visitam
março 16, 2011
Em toda a minha vida nunca me senti tão vazia, tão sozinha, sem chão, em toda minha vida nunca pensei que não teria um plano pra deixar as coisas melhores e agora eu não tenho, mesmo sabendo que tem aquela porta de saída no final, nossa ultima jogada quando parece tudo perdido, ainda assim me sinto flutuando na dor.
O que se faz em uma situação limite, quando não há a quem culpar, quando não há nada mais a fazer a não ser esperar anos de futuras marcas, prever um vida de merda e não poder parar, desligar, desistir. Me pergunto o que mais eu preciso aprender com a vida que ela já não tenha me ensinado da pior forma possível, me pergunto quanto tempo ainda tenho até que saia batendo a porta com indignação?
Esforço em vão, lutas diarias que ninguem percebe, superação, humilhação, não sobra mais espaço pra esperança, não sobra mais tolerancia com vida do jeito que está. Estou cansada, machucada e cansada, ferida de guerra, essa marcas não serão curadas jamais e o que vai me fazer voltar a ser quem fui? Quando eu poderei rir novamente de alguma coisa?
Isso não é um brincadeira, isso não é um caso de amor mal resolvido, isso não trata de um problema existencia, isso é a minha vida da maneira mais humana que poderia ser, nem Nelson Rodrigues, nem Bukowski teriam tanta imaginação.
A vida podia ser apenas estar sentado na relva,
segurar um malmequer e não lhe arrancar as pétalas,
por serem já sabidas as respostas,
ou por serem estas de tão pouca importância,
que descobri-las não valeria a vida de uma flor.
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