Me visitam

julho 09, 2011


Caí em meu patético período de desligamento. Muitas vezes, diante de seres humanos bons e maus igualmente, meus sentidos simplesmente se desligam, se cansam, eu desisto. Sou educado. Balanço a cabeça. Finjo entender, porque não quero magoar ninguém. Este é o único ponto fraco que tem me levado à maioria das encrencas. Tentando ser bom com os outros, muitas vezes tenho a alma reduzida a uma espécie de pasta espiritual. Deixa pra lá. Meu cérebro se tranca. Eu escuto. Eu respondo. E eles são broncos demais para perceber que não estou mais ali.

Não quero cair naquele velho cliche da achar que são menores intelectualmente do que eu, são apenas diferentes, detesto essa disputa por um conhecimento que não nos leva adiante, acho um saco essa gente cheia de certezas que tem medo de compartilhar, como se tudo que leram fosse-lhes tomado se compartilhassem, mas nem todos são capazes de entendes minhas duvidas. meus medos, minhas certezas, existes um ponto que liga gente igual e que se não for assim tudo se perde.
Canso de gente, tenho medo das pessoas e de mim, tenho medo de não ser como eles ou ser exatamente como eles e ai não gosto mais de mim, tem alguma coisa que liga as pessoas e não se trata e intelecto, de experiência, mas de sentir isso que liga as pessoas como elas sentem o mundo e como é difícil achar alguém que sinta como a gente.

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