Me visitam

agosto 15, 2011


E agora pensando bem, as coisas vão mesmo continuar como estão, por mais que nos digam que iremos nos perder no nosso próprio egoísmo e que o fim e breve, mesmo que nos provem que as marés continuaram a subir e que o dólar cada vez mais desvalorizado vai gerar miséria na suíça, mesmo que o movimento de esquerda tome o congresso nacional e queime o em praça publica o ultimo exemplar da louis vuitton criando exclusivamente para a nossa presidenta, mesmo que saibamos que os jovens não tem mais perspectiva porque a moda é coisa que não tem muita originalidade e os anos 80 já estão caindo no seu conceito, por mais que a Inglaterra entre em guerra civil por não respeitar os direitos constitucionais que garante que todos os ingleses possam ter televisionado seu próprio casamente e que haja um nobre para cada plebeu que ainda esteja em idade matrimonial, mesmo sabendo que nem todas as coisas que a televisão me diz é verdade, assumindo que ve-la é um ato que perturba meu raciocínio, escolhendo então a Internet como meio mais culto de me encher de conhecimento e relações sociais, ainda assim nada me mostra o caminho certo.
Por mais que finja, ser detentora de todas as informações corretas e que saiba de uma verdade plena, que ninguém mais me engana, ainda que entre em campanhas para que protejam a vida dos pardais em extinção, nada muda minha natureza humana e vil, por mais que queira que meus nobres ideais sejam seguidos, que lute para todos sejam livres para expressar sua opinião, desde que ela seja exatamente igual a minha, que brigue pelo meu direito de ser uma pessoa única e diferente e nunca possa ser confrontada com a diferença do outro, visto que, isso agride meu direito maior de ser eu, por tudo isso que nos faz belos e sublimes e que ainda mais desonestos quanto ao nosso egoísmo, a hipocrisia é que rege nossos dias meus caros, vence sempre o discurso, o símbolo, o outro lado do real, é a sua imagem no espelho refletida não dizendo nada quem te define.




Sob a máscara do esquecimento e do equívoco, invocando como justificação a ausência de más intenções, os homens expressam sentimentos e paixões cuja realidade seria bem melhor, tanto para eles próprios como para os outros, que confessassem a partir do momento em que não estão à altura de os dominar.

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