Me visitam

outubro 27, 2011


Sou filho da descrença e da dúvida, até ao presente e mesmo até à sepultura. Que terrível sofrimento me causou, e me causa ainda, a sede de crer, tanto mais forte na minha alma quanto maior é o número de argumentos contrários que em mim existe!

Sabe esse não é mais um ano como os outros, é para ser um ano diferente, mais tranquilo apesar das lutas já agendadas, é para ser um ano mais alegre, apesar das nuvens que sempre vem nos visitar nossos dias ensolarado, é para se ter esperança, qualquer que seja ela.
Sinceramente apesar de poder ver toda a verdade que há, toda desilusão que o mundo nos faz provar, eu realmente preciso me segurar no belo, no sutil, no lado positivo, é de esperança que eu preciso, pra vencer meus medos, para dar sentido aos meus dias, para não desabar de cansaço.
Eu conheço todos os argumentos da razão, mas é preciso despir-me desse meu orgulho e me dar ao luxo de crer no invisível de vez em quando, para não e me perder nesse vazio que é a vida, pra não para quando é preciso seguir, por curiosidade, por amor, por ser a única chance de experimentar desses sabores, pra conhecer todas as pessoas, pra duvidar desse destino, pra não ter nenhum controle e me surpreender, sempre.
Se eu estiver errada só eu mesma saberei ou não, se eu estiver errada a vida me corrige, quero uma vida mais fácil, mais leve, mais minha, sem certezas e com todo a fé que possa haver.

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