Me visitam
janeiro 17, 2012
janeiro 14, 2012
“Ora veja… é o que sempre acontece às pessoas românticas: enfeitam uma criatura, até o último momento, com penas de pavão, e não querem ver, nela, senão o que é bom, muito embora sentindo tudo ao contrário. Jamais querem, antecipadamente, dar às coisas o seu devido nome. Essa simples idéia lhes parece insuportável. A verdade, repelem-na com todas as forças até o momento em que aquela pessoa, engalamada por elas próprias, lhes mete um murro na cara”
janeiro 13, 2012
“Eu gostaria de dizer que a vida é cheia de encontros e papos legais e agradáveis, entre outras possibilidades românticas, mas não é. Não há consolo, apenas esperas e incertezas e corações esburacados. A vida não é feita de campos de morangos para sempre, como aquela dos Beatles. Ela é feita, em sua imensa maioria, de cretinos de carteirinha e clubes de risadas mórbidas.”
janeiro 12, 2012
janeiro 11, 2012
janeiro 10, 2012
E agora o meu maior problema é esse amor louco por alguém que se quer existe, uma amor doentio que me faz ter medo de mim mesma, passo dias sem comer, sem viver, pelos em riste, frio na barriga. Que Deus exista de alguma forma para justificar essa angustia, que Freud esteja certo e isso não passe do meu super ego se manifestando, que funcione a acupuntura, que o funcione a terapia, que me livre dessa dor, que descubra escondido nisso uma vergonha de ser eu mesma, que descubra nesse amor a falta de amor próprio, os traumas da infância, a aversão ao sexo oposto, o deslize de carater, que me descubra a culpada, que não seja amor, seja dor, seja culpa, seja desejo carnal, que não seja amor algo que doi dessa forma.
“Quando eu te vejo minha mão fica tão gelada e meu coração tão quente que eu pareço um petit gateau.”
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