A
loucura bateu a porta de casa, todas foram prontamente abrir, entrou devastou o
que ainda restava de pé.
A loucura varreu os meus dias mais
doces, me mostrou quanto pesa o viver.
A loucura arrastou com ela os
esforços pra me manter entre os outros, ditou sua regra.
A loucura não ouve ninguém, por mais
que se diga, a verdade não existe na sua presença.
A loucura testa os nervos e as regras
sociais, é dona de si, é dona do mundo.
A loucura violenta derruba as portas
e pula das janelas do último andar.
A loucura pensa que é gênio, que é
arte, mas não enxerga a destruição que produz, ela só pode ser dor.
A loucura bateu minha porta, estava inteira e desviou sua
fúria de mim