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outubro 20, 2013

Tudo aquilo em que ponho afeto

Sem paz, sem amor, sem teto,
caminho pela vida afora.
Tudo aquilo em que ponho afeto
fica mais rico e me devora.

Diante das diversas realidades encontradas nos últimos dias chego a pensar que encontrei respostas pra questões que me atormentaram por muito tempo. O amor é algo ruim, a esquiva que desenvolvi foi em decorrência do fato de saber qual é o meu limite diante da morte, o amor pra mim só pode ser dor.
Eu criei durante toda a minha vida barreiras de fantasia e ilusão que me fizeram só, mas me mantiveram viva, a minha luta foi sempre pela sobrevivência, o amor demanda muita energia, muita entrega e principalmente muita fé, não tenho forças para tanto.
Eu pergunto a mim mesma todos os dias o que me faz ser quem sou, se por um roteiro diferente minha vida seria outra, eu sofri durante muito tempo uma solidão que me estigmatizava, eu tentei me enquadrar, dar uma resposta pra isso não me faz livre da sensação de erro e falta de ajuste, mas deixa um tanto mais claro esse caminho sem mapa que faço em direção ao meu destino.

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