Me visitam
janeiro 30, 2011
janeiro 22, 2011
janeiro 19, 2011
''Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente - como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria.''
janeiro 18, 2011
AQUELE AMOR
Ela pertence à espécie de mulheres que possuem um só amor em toda a sua vida. Ou amam de verdade apenas uma vez. Seria espécie de mulheres ou a maioria assim o é, mesmo sem o saber?
Também há homens de eterno amor, embora o machismo e as deformações de sua cultura e comportamento nem sempre os convença de tal. Ou não convença a maioria. Ou será que o fato de serem colocadores de semente por determinismo biológico os leva a não prestar a devida atenção à sua destinação para o amor?
No meio da conversa ela diz, de repente, que só gostou de verdade de um homem e eis que vai buscar lá entre papéis amassados, daqueles que esturricam o couro das carteiras, não um mas três retratos dele, que espalha, qual cartas de baralho, sobre a mesa do restaurante. E fala dele com a mistura de ternura e tristeza que assaltam as mulheres que não lograram viver com o seu amor, casar-se com ele, ter seus filhos, viver em função dele e dela, unidos, pois esta é a verdadeira vontade e destinação da mulher: viver ao lado do verdadeiro amor.
Sim, elas vivem de modo proibido se necessário, casam-se com outro, têm filhos, os amam fundamente, mas a verdade de seu ser é a do amor verdadeiro, até porque mulher vive para amar e por amor, o resto se ajeita. Podem até deixar seu amor dormitar por anos e parecer serenado. Volta, porém a qualquer apelo ou menção do nome dele, encontro fortuito na rua com um conhecido dos tempos do namoro ou da relação.
Como são comoventes e lindas na sua integralidade bíblica as mulheres quando expressam para os demais ou para si mesmas, o amor de suas vidas ou quando consultam, escondido, os retratos guardados, recortes, flores secas, a memória úmida das restantes lembranças em momentos de silêncio e solidão!
Abençoados sejam, porque são, os homens e as mulheres que na passagem por esta vida receberam um dia de alguém, ou deram, um amor único, original e definitivo. Abençoados sejam e para todo o sempre. Como o amor que existe apesar de todas as ternas e dolorosas circunstâncias que não impedem a sua verdade mas em muitos casos esmagam a sua plena realização.
janeiro 14, 2011
"Todos os amores deveriam ser possíveis. Pessoas não deveriam chegar nem antes nem depois. Tudo deveria ser exatidão. Pontualidade vital para que o amor aconteça. A Terra deveria girar com esse único propósito:O encontro das almas. O resto seria resto. E tudo seria pra sempre Brilhar pra sempre. Brilhar como um farol. Brilhar com brilho eterno. Gente é pra brilhar. Esse é o meu slogan. E do sol."
janeiro 13, 2011
janeiro 12, 2011
janeiro 10, 2011
janeiro 09, 2011
janeiro 05, 2011
As pessoas me magoam constantemente, por serem humanas, cruéis, nem sempre entendo o porque de suas atitudes e sofro, o mesmo deve acontecer com elas quando faço qualquer movimento que possa lhes ferir. Sempre amei Bukowski, Dostoievski e Nelson Rodrigues pela sua humanidade, achava que seria possível à mim suportar com tolerância qualquer coisa que fosse da natureza humana, não é, me machuca muito ser ferida ou ver ferido quem eu amo sem alguma justificativa que não seja egoísta mas a vida segue apesar da minha dor.
Tenho procurado não alimentar meus sentimentos de rancor e vingança, tenho deixado pra lá quando sei quem são meus opressores e prefiro achar que no fundo o que sempre acontece é uma serie de mal entendidos, as vezes as pessoas não estão no mesmo caminho, nem olhado para o mesmo ponto e se atropelam, quem sabe algum dia consigam ver além, eu ou eles, quem sabe um dia olhe na cara da dor e ria, mas hoje ainda não, porque lateja e sangra, sem qualquer possibilidade de redenção.
Entre todas as coisas uma é certa, pessoas machucam outras e cabe a mim decidir sofrer por isso ou não, evidente que nem sempre sou eu quem decide, mas existe gente que não vale a pena guardar nem por magoa, por isso apesar da dor e recentimento encrever a respeito me livra de pensar mais sobre isso amanha, e dizer adeus a quem era importante faz parte da vida.
"Mas um problema é um problema, meu pai sempre dizia. Não havia mais nada a fazer senão seguir em frente. Se parasse agora, eu afundava sem fazer a água borbulhar."
janeiro 04, 2011
janeiro 03, 2011
Não sei se pra todos mas 2011 não tem sido fácil desde o seu início, outra noite chorei demoradamente, meus problemas anteriores eram existenciais, não menos dolorosos mas havia mais esperanças, sei bem que todas turbulência tende a se acalmar e já tive maus momentos como estes que foram superados, ainda assim o cansaço me consome.
Não sei ser adulta o bastante para me ver cuidando de certas coisas, nem me sinto auto suficiente para toda essa solidão, não consigo pensar em algo redentor por agora, estou no meio de um caminho que nunca soube se era mesmo o meu e o caminho que ainda falta está pouco iluminado à minha frente. Quero muito seguir apesar de todos os ventos soprando ao contrário, se me vir ferida dê-me sua mão, estarei precisando de qualquer ajuda, preciso chorar pra aliviar tudo que sinto, preciso parar algum tempo pra botar cada ideia em seu lugar, preciso de porto pra reabastecer minha alma.
Todas as rejeições que foram se acumulando me deixaram em eterna defensiva, elas transformaram minhas relações sociais, todas as vezes que a vida tem sido dura comigo algo em mim congela, não creio que seja fácil pra os outros e nem que eu seja a grande vitima de tudo isso, não é fácil pra ninguém mas alguns lidam melhor com a realidade.
“Uma tristeza de crepúsculo, feita de cansaços e de renúncias falsas, um tédio de sentir qualquer coisa, uma dor como de um soluço parado ou de uma verdade obtida.”
janeiro 01, 2011
Nem sempre
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