Me visitam
outubro 11, 2011
“(…) E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.”
É dificil saber se esse é um sentimento coletivo, ou algum tipo de doença emocional capaz de liquidar vidas, é difícil explicar que no contexto externo nada esta nos incomodando, mas que dentro fervilha de questionamentos vazios uma cabeça desequilibrada.
O importante é saber até onde resistiremos, até que ponto chegaremos sem que esses ferimentos nos matem, eles estão do nosso lado, mas ainda não nos consideram seus iguais, querem apenas ser legais e parecer politicamente correto, lutam para que eu esteja confortavelmente longe deles.
De tudo que não sei, as coisas que suponho não são nada encorajodoras, as vezes é preciso parar repensar a estratégia, ver quem é a massa de manobra, e fazer uma escolha pelo não, pela marcha em retirada, por jogar a toalha, alguém está me enganando e posso sentir isso a muitos quilometros de distancia, alguem me quer bem contente imaginando fazendo a diferença, a dor toma conta de uns, enquanto outros seguem sem ser atingidos, o que enlouquece alguns deles nem passa pela cabeça de outros, 7 biliões de seres produzidos em serie, poeira de espaço, sentimentos coletivos?
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